terça-feira, 9 de novembro de 2010

7º SEMESTRE

Relatar sobre este penúltimo eixo já dá um gostinho de saudades e aí lembro da professora jaqueline Picetti nos dizendo em muitas aulas presenciais quando reclamavámos da quantidade de tarefas a cumprir, que sentiriámos saudades da época da faculdade... E não é que ela tinha razão!!! Mal estamos na reta final e já sinto essa emoção, mas também sinto que não quero ficar parada, quero continuar minha vida profissional estudando mais, me especializando, enfim, investindo na minha formação.

Especialmente neste semestre tivemos a interdiciplina de Libras que outros cursos não ofereciam. Sempre ao comentar com colegas de escola que também estudavam, elas sempre relatavam que não tinham as mesmas interdisciplinas que eu tinha na minha faculdade. Isso me fez ver o quanto este curso está de parabéns pelo diferencial, pelo grande enfoque a prática docente e as demandas que estão ocorrendo em nossas escolas. Precisamos estar preparados para atender todo e qualquer tipo de aluno, afinal eles tem direito.

Outra interdisciplina cheia de novas experiencias foi a EJA, como foi bom entender que existe uma legislação específica para esta modalidade, assim como foi gostoso ler os textos de Martha Kohl e Paulo Freire, Regina Hara e outros... Pura aprendizagem!!! Mesmo para quem não atua na Eja. Realizar a pesquisa de campo então, foi sensacional!

Adorei fazer os planos de aula de Linguagem com a professora Ióle vinculados sempre aos conhecimentos adquiridos nas aulas de Didática. Da mesma forma foi bom aplicá-los!

Enfim, assim como os demais esse semestre foi recheado de aprendizagens, vivências, trocas e experiências e isso tudo possibilitou crescimento pessoal e profissional.

Parabéns a todos os professores que se esmeraram e dedicaram no planejamento e execução deste curso que não deixou em nada a desejar a outros cursos presenciais. Obrigada pelo excelente trabalho de tutoria prestado pelas tutoras, assim como os atendimentos especiais dos professores.

Encerro esta postagem na certeza de que em breve estarei postando mais aprendizagens. Isto é, um até logo!

6º SEMESTRE

Relembrando este semestre, a interdisciplina que mais se destacou para mim foi sem dúvida, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, primeiro pelo fato de ser uma disciplina nova com enfoque numa temática atualizada mais do que nunca nos dias de hoje. Sabemos que cada vez mais temos e teremos alunos de inclusão e com necessidades especiais em nossas escolas e o professor precisa estar preparado para atender esta demanda, e para isso ele precisa primeiramente de formação, a escola precisa também estar adequada a essas necessidades, principalmente físicas. Então para mim, esta disciplina possibilitou enormes aprendizagens, pois pude verificar o que diz a lei sobre este assunto e ao mesmo tempo estudar questões pertinentes a este tema tão delicado. Incluir não é jogar um aluno para dentro da sala de aula e simplesmente ignorá-lo. É muito além disso. É a escola se comprometer como um todo a fim de possibilitar acesso e oportunidade igual para este aluno. Gostei muito de construir o dossiê onde registravámos todas nossas aprendizagens e realizamos nosso estudo de caso.

É importante também mencionar não só os sucessos, mas as dificuldades também. Na interdisciplina de Questões Étnico-Raciais apresentei algumas dificuldades relacionadas a participação nos fóruns e também as próprias atividades. Tive que reformular algumas delas, mas acredito que isso tudo faz parte do processo de formação docente.

Em Filosofia foi o semestre que mais desenvolvemos a questão do juizo moral e a questão de explorar os argumentos e evidências. Foi difícil, mas bem interessante! Da mesma forma retormamos os Pas no Seminário Integrador que já havíamos iniciado no semestre anterior.

5º SEMESTRE

Este semestre me remete a muitas aprendizagens, mas principalmente a construção do PA (Projeto de Aprendizagem). Foi algo que no início parecia ser bastante complicado, mas aos poucos cada integrante do grupo contribuindo, o trabalho tomou forma e ficou muito bom. O assunto abordado pelo nosso grupo também foi interessante, pois era sobre o estresse, uma patologia que acomete milhões de pessoas e inclusive especialmente também educadores.
Gostei muito também das interdisciplinas mais organizacionais, como Organização do Ensino Fundamental e Gestão. Elas traziam temas e assuntos que me interessavam bastante, pude tirar muitas dúvidas e aprender sobre a questão da gestão patrimonialista e gestão estruturalista. Outro trabalho complexo, porém muito interessante foi o referente as constituições, sempre relacionando é claro a questão educacional. Já não apresentava mais tantos problemas com as postagens no blogg e nem atraso das atividades de aula, isso foi muito positivo.

4º SEMESTRE

Refletindo sobre as interdisciplinas e atividades que compuseram o eixo 4 posso dizer que foi um semestre bem proveitoso. As disciplinas de Ciências, Estudos Sociais, Matemática foram utilizadas por mim na prática, na utilização de diversos trabalhos que tínhamos que fazer para a faculdade e ao mesmo tempo aprendíamos praticando com os alunos. Isso era bem interessante! Porém a interdisciplina da Representação pelo Mundo da Matemática foi a mais significativa para mim, uma vez que possibilitou o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático na criação de atividades para o pbwiki que tínhamos dessa disciplina. Foram muitos jogos e confesso que muitas vezes tive que refazer alguns trabalhos ou aperfeiçoá-los pois o professor ou tutor cobrava mais criatividade. Olhando para trás nesse aspecto, vejo que isso foi positivo, pois realmente nos "puxava" para dar o melhor de si.

Em Ciências foram muitas coisas novas. Lembro até hoje da primeira aula presencial com a professora e as inúmeras atividades práticas que ela propôs. Já em Estudos Sociais propus atividades que contemplassem os alunos, a comunidade escolar, a família e realizei leituras que me auxiliaram muito no desenvolvimento do trabalho com alunos menores.

No Seminário Integrador fizemos um plano de Estudos que foi bem interessante. Lá pude expressar exatamente as minhas necessidades que eram em função da tecnologia, era nessa área que precisava me aperfeiçoar. Cumpri em parte meu plano de estudos, pois participei de um curso de Inclusão Digital e cada vez mais buscava melhorar meus conhecimentos e desempenho no manuseio de ferramentas tecnológicas.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

3º SEMESTRE

Continuando a minha visita pela caminhada do Pead, me deparei com o terceiro semestre que a meu ver foi o "mais delicioso" de todos. Absolutamente todas as interdisciplinas casavam umas com as outras e envolviam o lúdico.

Os encontros presenciais de Artes, Literatura Infantil, Teatro, Música, Ludicidade, enfim nos mostraram o outro lado do cotidiano escolar: poderia sim haver aprendizagem fazendo uso destas interdisciplinas em nossas salas de aula.

Música eu sempre gostei e procurava sempre cantar com os meus alunos, mas o meu fraco era Artes. E foi extremamente significativo fazer releituras de obras de arte, como AS MENINAS. Eu achava que não ia conseguir, mas percebi que fazer arte tem que ser leve, gostoso e que a gente aprende também. Fomos fazer uma visita a Bienal e foi encantador.

Da mesma forma os textos de Literatura Infantil nos fizeram refletir acerca da importancia da contação de histórias dentro da sala de aula, estratégia que sempre usei, mas que me aperfeiçoei.

Este semestre realmente foi leve, assim como os professores haviam nos prometido no início dele!!!

Ah, também é impossível deixar de mencionar no Seminário Integrador que foi o início da construção do blog, uma nova ferramenta onde registrávamos nossas aprendizagens. Foi ali também que aprendemos a desenvolver argumentos, defender idéias, mostrar as evidências, etc.

2º SEMESTRE

Já era 2007 e estávamos no segundo semestre. Foi neste semestre que comprei um novo computador pra mim e consegui enfim, instalar internet na minha casa. Não era grande coisa, mas ao menos as inúmeras correrias ao pólo diminuíram.

Especialmente neste semestre me identifiquei muito com duas interdisciplinas que foram:
1- Desenvolvimento sob o Enfoque da Psicologia I
2- Fundamentos da Alafabetização

A primeir delas foi devido ao fato de nos aprofundarmos bastante na questão sobre Freud e aí a interdisciplina de Infancia de 0 10 anos complementava o estudo. As discussões nas aulas ou até mesmo em fóruns eram riquissimas porque o assunto era muito significativo. Foi neste semestre também que aprofundaram mais os laços de amizade, principalmente entre 4, 5 colegas.

Na interdisciplina de Alfabetização foi muito bom porque o material oferecido me auxiliou muito na prática diária, pois na época tinha uma turma de 1º e 2º anos respectivamente.

E finalmente foi neste semestre que fizemos uma das atividades mais interessantes que foi o Inventário de Aprendizagens. Como é agradável retomar esses trabalhos e perceber o quanto evoluímos, principalmente no que se refere a escrita e na questão das evidencias e argumentos.

domingo, 10 de outubro de 2010

REFLEXÕES ACERCA DOS PRIMEIROS SEMESTRES

Na primeira aula presencial deste último semestre quase não acreditei quando ouvi o professor dizer que novamente faríamos postagens no blog. Confesso que este espaço nunca foi o meu preferido, mas agora, apesar de atrasada na postagem da atividade, pude compreender a relação que se estabeleceu desde o primeiro semestre em 2006/02, depois em 2007 já com a construção do blog e parece que tudo foi estrategicamente planejado a fim de que se tornasse mais fácil nossas pesquisas e nossas lembranças.

Para iniciar gostaria de dizer que recordo muito bem de um domingo gélido de julho quando fomos prestar vestibular para o Pead. Não tinha muitas expectativas, mas me esforcei o quanto pude. Aquele dia ficou marcado para mim como um dia em que a minha família foi a serra passear e eu optei pelo vestibular. Confesso que foi tentador o convite deles, mas hoje com o "gostinho de formatura" chegando, sinto que fiz a escolha certa.

Nas primeiras aulas era tudo novo e nós deixávamos as tutoras quase loucas, coitadas! Haviam colegas que nunca tinham pego um mouse na mão, imagina a paciência dessas gurias... Eu frequentava bastante o pólo porque não tinha internet, então tirava xerox de todos os textos, as propostas de trabalho enviadas pelos professores e ia pra casa fazer meus trabalhos. Ainda achava que um curso à distância era algo mais flexível, mas aos poucos fui vendo o quanto eu estava enganada.

Outro momento marcante daquele semestre foi a compra do meu primeiro pendrive! Gente, isso fazem só 4 anos e eu trato como se fosse um fato histórico... É mesmo engraçado relembrar estes pequenos momentos e ver o quanto todas nós evoluímos e crescemos. Aos poucos, a gritaria e os pedidos de ajuda no pólo começaram a diminuir, pois nossas tutoras foram ótimas instrutoras e faziam com que a gente aprendesse mesmo a lidar com as tecnologias.

Em especial, do primeiro semestre lembro da interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade com a professora Suzana. Foi bem complicado pra mim, assim como a interdiciplina Educação e Tecnologias. Não lembro em qual delas, mas sei que foi a primeira vez na vida que fiquei em recuperação. Aí sim caiu a ficha: um curso à distância não era pra qualquer um. E hoje revisitando estes locais de aprendizagem vejo o quanto foram significativos.

Gostaria também de relatar sobre o Memorial Descritivo, que foi uma atividade riquíssima. As nossas apresentações, apesar de não serem tão tecnológicas na época possibilitaram conhecer um pouco mais de cada uma de nós, através dos workshops finais do semestre.

Enfim, relembrar através das postagens neste blog, também será um momento de recordar e reforçar nossas aprendizagens...

terça-feira, 13 de julho de 2010

PLANEJAMENTO - Postagem referente a 12/07

Nas reuniões pedagógicas da escola e também no cotidiano escolar venhom refletindo sobre a importância do planejamento em si e percebi que a maioria de nós alunas do Pead também destacamos nas apresentações do Workshop a questão do desgaste do planejamento em si. Que no decorrer dos anos acabamos caindo na mesmice, muitas vezes reaproveitando materiais e outras questões do gênero...
Porém estar em sala de aula novamente, depois de um tempo sendo substituta, bibliotecária, R2, enfim sem regência percebi a diferença que um bom planejmaneto faz nas atividades diárias com os alunos. Mas para isso é imprescindível levar em conta a necessidade e as características de nossos alunos, para assim haver desenvolvimento e construção de novos conhecimentos.
Foi assim que pensei quando estava atuando durante o estágio na educação infantil e é dessa forma que pretendo levar meus planejamentos daqui para frente quando novamente estiver em sala de aula. Neste aspecto as reflexões semanais acerca da prática do estágio contribuíram muito para essa minha nova postura, afinal era através destas reflexões que percebia o quanto ainda precisava evoluir e melhorar.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - Postagem referente a 05/07

Desde setembro do ano passado venho participando de um curso de formação continuada sobre Alfabetização e Letramento. É uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal do Ceará. De lá para cá foram muitas reflexões e reconstruções a respeito de todo o processo de alfabetização do educando.
Aprendi que alfabetizar não é simplesmente juntar letras e sílabas.
O papel do educador é oportunizar ao educando um ambiente alfabetizador e letrado ao mesmo tempo, onde a leitura e a escrita perpassem aos muros escolares e façam parte de suas vivências e experiências. Por isso a importância e sugestão de se trabalhar partir dos nomes das crianças, de listagens de palavras significativas, da busca por palavras em pequenos textos, da produção de textos coletivos...
Hoje especificamente analisamos e tratamos sobre o uso dos livros didáticos nas séries iniciais, e destacamos aspectos positivos e negativos.
Segundo Magada Soares alfabetizar e letrar são ações diferenciadas, mas não são inseparáveis, ao contrário devem ser realizadas ao mesmo tempo. Ou seja o aluno precisa para se alfabetizar conhecer o código escrito, dominá-lo, memorizar convenções, mas para que isso ocorra, o professor pode estar utilizando práticas sociais de leitura e escrita. Outro fator em destaque é oferecer diferentes portadores de leitura.
Concluindo, penso que aprendi muito com esta formação e que hoje juntamente com a disciplina de Linguagem tenho uma outra visão sobre a questão do alfabetizar e letrar.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

REFLETINDO... (Postagem referente a 28/06)

Nesta semana fiquei refletindo sobre o que especificamente poderia postar no blog, porque às vezes me parece que fogem as palavras... Não que eu não goste de escrever, mas é que estando envolvida com tantas outras questões também pertinentes a educação é claro; parece que as coisas fogem um pouco de rumo...
Bem... pensando nisso resolvi fazer um retrospecto mental sobre quando iniciei o curso do Pead até agora. É evidente que não lembro de tudo, mas com certeza houveram acontecimentos marcantes durante essa trajetória. E uma delas é especificamente sobre o próprio blog. Lembro no início, como foi tudo bastante novo e difícil, inclusive mesmo criar o blog, lidar com a tecnologia e saber o que fazer ao certo. Mas o tempo foi passando e fomos evoluindo. À medida que os professores e tutores iam nos orientando, mostrando caminhos e possibilidades, fomos crescendo e descobrindo atalhos antes não percorridos. A insistência em ter argumentos e evidências era tanta por parte dos professores que muitas vezes me deparava lendo o que era realmente um argumento e uma evidência, enfim o que isso significava. Nunca pensei sinceramente que um curso à distancia pudesse ser tão completo e exigir tanta disciplina e disponibilidade por parte dos alunos, mas hoje vejo que valeu a pena porque me auto avaliando me percebo uma profissional, uma educadora, com uma postura diferenciada, que sabe lidar mesmo que basicamente com ferramentas educacionais tecnológicas e que está sempre disposta a crescer e evoluir seja estudando, lendo ou participando de cursos de formação, enfim, buscando a excelência naquilo que faz.

A PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NA ESCOLA - Referente a 21/06

Os momentos mais significativos do Estágio, foram sem dúvida aqueles em que a participação da família estava contemplada nas atividades planejadas. Eu particularmente acredito muito que a participação da família tem papel fundamental na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos, principalmente nos anos iniciais, como é o caso da Educação Infantil. È claro que vemos os pais participando muito mais e acompanhando a vida escolar de seus filhos nas séries iniciais do que nos anos posteriores, porém é necessário que eles tenham consciência de que sempre é fundamental este acompanhamento. Da mesma forma, cabe a escola e especificamente professores proporcionar momentos para que os pais acompanhem as atividades, mas o que vemos muitas vezes são professores desmotivados, dizendo inclusive que não fazem mais reuniões, afinal nunca os pais comparecem ou “são sempre os mesmos, aqueles que não precisam”.
Bem, diante desse quadro, resolvi num dos últimos dias do meu estágio, chamar os pais para uma breve reunião e formalizar o término do meu estágio. Aproveitei para dizer que a escola não os chama somente para os momentos ruins, mas também para contemplar as coisas boas que acontecem e que obviamente a presença deles era MUITO IMPORTANTE. Passei um Power point com os melhores momentos do estágio, dei uma lembrança (foto) para cada um deles e sem planejar falei sobre a importância de acompanharem a vida escolar de seus filhos. Mas observei que este acompanhamento deve ser para sempre e freqüente, afinal não é só quando eles são pequenos que precisam de auxílio e apoio. Da mesma forma alertei (porque acho que enquanto educadora é minha função) sobre os perigos que rondam os alunos nos dias de hoje, especialmente violências, abusos, drogas, etc e que hoje tudo isso pode parecer estar longe dos filhos, mas que o tempo passa rapidamente e os filhos mesmo grandes necessitam da vigilância constante dos pais e de apoio familiar. Por fim, conclui afirmando que eles devem encarar a instituição escolar como parceira na educação e na solução de problemas e não como inimiga ou alguém que esteja contra seus filhos. Acho que estas minhas palavras servirão pelo menos para reflexão, pois percebi aceitação por parte deles, sendo que escola e comunidade devem andar de mãos dadas.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR - Referente a 14/06

Durante a prática do estágio foram inúmeros os momentos em que me deparei com situações em que os alunos estavam envolvidos com brincadeiras. Na verdade, dentro da própria rotina da Educação Infantil, existe um dia específico para trazerem brinquedos, é o famoso DIA DO BRINQUEDO LIVRE.
Confesso que inicialmente foi difícil para mim aceitar esta rotina, mas refletindo acerca disso, pensei que poderia utilizar esta minha inquietação a meu favor. De que forma¿ Ora, proporcionando situações onde o lúdico e a brincadeira oportunizassem aprendizagens...
Foi aí que busquei leituras e revisitei a interdisciplina de Ludicidade e Educação e encontrei embasamento e suportes necessários nos textos de Tânia Ramos Fortuna, quando ela cita:
Uma aula ludicamente inspirada não é necessariamente, aquela que ensina conteúdos
com jogos, mas aquela em que as características do brincar estão presentes, influindo
no modo de ensinar do professor, na seleção dos conteúdos, no papel do aluno. Nesta
sala de aula, convive-se com a aleatoriedade, com o imponderável; o professor renuncia
a centralização, à onisciência e ao controle onipotente e reconhece a importância de que
o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de sua
aprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.
(2000, p.60)

Dessa forma, consegui compreender e fazer uso nas minhas aulas de atividades lúdicas para proporcionar aprendizagens. Na verdade, os momentos lúdicos foram ficando cada vez mais freqüentes. E para reforçar e concluir é bom lembrar que brincar é direito de toda criança, inclusive assegurado legalmente, favorecendo o desenvolvimento integral da criança e promovendo a construção dos relacionamentos do sujeito consigo mesmo e com os outros. Aprender brincando então, é mais fácil e prazeroso.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

GOSTINHO DE QUERO MAIS

O Estágio Supervisionado já está quase chegando ao fim e deixando um gostinho de quero mais...
Posso dizer que foram muitas as aprendizagens vivenciadas tanto por mim como educadora e futura pedagoga como para as crianças.

Nesta semana, curta, afinal houve um feriadão, o que mais me chamou a atenção foram os preparativos para a Gincana da Festa Junina. Pude sentir a alegria das crianças pequenas, da Educação Infantil em poder participar dessas atividades. É claro que a maioria das tarefas propostas eles necessitavam de auxílio, mas estavam muito felizes em estarem participando juntamente com as demais turmas da gincana.

Esta gincana envolve além de questões como aquisição de brindes, também aspectos culturais, como confecção de cartazes, apresentação de canções e danças juninas, etc. Trabalhar com as crianças estas questões nos fazem refletir o quanto é bom resgatar coisas e costumes do nosso passado e das crianças também, afinal, muitas vezes eles comentavam que os pais também iam a festas juninas, assim como os irmãos, etc. Eles adoraram aprender canções juninas, assim como a dança. Eu estava ansiosa, achando que não iriam conseguir, mas estava realmente enganada, pois apesar de serem pequenos na idade (5 anos), eles demonstram uma intensa força de vontade de aprender cada vez mais e nós professores devemos aproveitar esse desejo, essa manifestação e oportunizar momentos de trocas, vivências e aprendizagens.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

NOMES E HISTÓRIAS...




Minha aprendizagem mais significativa desta semana como educadora foi aprender que devemos estar com os ouvidos atentos aos sinais e falas que os alunos evidenciam. Falo isso, baseado nas minhas últimas experiências em sala de aula: como trabalho com educação infantil e a maioria das crianças não frequentou escolinhas anteriormente, portanto não tinha conhecimento nenhum de escrita, sempre eu colocava o nome deles nas folhas de trabalho a fim de indentificar. Comecei a perceber que alguns começaram a transcrever algumas letras do seu nome e outros riscavam o nome que eu tinha escrito e numa tentativa própria faziam algumas bolinhas que significavam as letras que compunham seu nome. Baseado nessas observações e nas atitudes que os alunos vinham demonstrando em relação ao nome, resolvi a título de experiência iniciar um trabalho com o nome deles. Confeccionei crachás e numa determinada aula mostrei a eles e perguntei o que eles achavam que estava escrito. Logo surgiram posicionamentos sobre as possibilidades de serem seus nomes. Então entreguei os crachás e solicitei que observassem as letras. Em seguida, pedi que quem gostaria poderia ir ao quadro negro e identificar a letra inicial do seu nome (eu havia escrito as letras no quadro). Para minha surpresa apenas três alunos tiveram um pouco de dificuldade e foram auxiliados pelos colegas. A partir daí as atividades foram acontecendo naturalmente. A identificação das letras, as brincadeiras construtivas, a transcrição dos nomes, a escrita inicial tudo isso me fez lembrar das inúmeras vezes em que discutíamos nas nossas aulas, nos fóruns e leituras de textos a importância de se levar em conta o desejo do aluno, aquilo que ele está demonstrando que quer aprender. Este é o momento real da aprendizagem e de se introduzir os assuntos e não quando nós professores achamos conveniente. É isso...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

VISITAS DA BEBÊ CAROL




O caderno de Registros da Bebê Carol é algo realmente que está sendo muito significativo tanto para as crianças quanto para mim professora.




O momento da aula em que lemos o que aconteceu com a bebê Carol durante sua permanência na casa de determinado aluno é muito rico, pois consigo captar as reações das crianças frente aos comentários que surgem. As crianças vivenciam com a boneca questões referentes a responsabilidade como fazer de conta que dão comidinha, dar banho, colocá-la para dormir, etc.




Com esta atividade aprendi que as coisas mais simples dentro de uma sala de aula, se verdadeiras e bem planejadas, podem se transformar em momentos únicos e especiais e ainda possibilitar novas aprendizagens, pois através da boneca desenvolvemos temas como hábitos de higiene, cuidados com o corpo, etc. E sei que é possível tornar significativa várias experiências se o profissional tiver dedicação e boa vontade.

domingo, 16 de maio de 2010

APRENDIZAGENS...


Sabe, confesso que às vezes é difícil realizar uma postagem no blog... Sempre antes de postar leio as orientações que foram enviadas através de email para que melhorar cada vez mais e errar menos, mas como a professora mesmo disse " é com os erros que se aprende".

Bem, acredito e quero compartilhar aqui que o ponto mais positivo de todo o meu estágio são as leituras que venho realizando sobre diversos assuntos. Pedi livros emprestados, comprei alguns e vou lendo ao mesmo tempo em que vou planejando e realizando todas as outras atividades pertinentes ao estágio. Sinto-me bastante feliz de poder planejar embasada em coisas que aprendi e que acredito e é por isso que nesta postagem vou falar de algo que me incomodava, mas que usei na minha prática pedagógica: desde o início do curso criamos o blog e fomos orientadas a realizar postagens. Confesso que muitas vezes realizei sob pressão, mas o hábito de fazer postagens no blog me trouxe uma aprendizagem muito rica para o estágio que vou relatar agora.
Na minha sala de aula tenho uma boneca chamada pelos alunos de bebê Carol (foram os alunos que escolheram o nome). Bem, esta boneca vai diariamente para casa com um aluno através de sorteio realizado em sala de aula. Quando propus essa atividade para os alunos pensei na
forma que poderia registrar essa passagem, essa visita nos lares das crianças e então lembrei dos registros que nós alunas do Pead realizamos semanalmente no blog. Logo associei a idéia e pensei: "Por que não criar um caderno de registros, uma espécie de blog, porém escrito em caderno"? Foi aí que surgiu o CADERNO DE REGISTROS DA BEBÊ CAROL. Todos os dias ele vai para casa juntamente com um aluno que foi sorteado e leva a boneca e noutro dia está de volta com o registro. E sabe do que mais? Este caderno sempre voltou, nunca foi esquecido em casa, nenhum dos dias. Está sendo muito significativo compartilhar com os alunos diariamente a leitura, o registro, ou seja, a postagem daquilo que vivenciaram com a bebê Carol em suas casas... Uma experiência maravilhosa! Bem, aqui estou eu hoje defendendo o blog e sua importância para nossa aprendizagem: o registro daquilo que foi aprendido e vivenciado, e isso é único, afinal cada um tem suas experiências e vivências e nós, enquanto educadores não podemos deixar de aprender a registrar tudo o que é importante.

Esta é a minha postagem de hoje: um relato simples e sincero daquilo que já senti pelo blog e de como o encaro atualmente.




quarta-feira, 12 de maio de 2010

MOMENTO SIGNIFICATIVO


Nas últimas semanas do estágio venho vivenciando como educadora momentos muito significativos dentro do projeto que desenvolvo, intitulado EU NO MUNDO.

Um destes momentos foi quando convidei a mãe de um aluno para nos ensinar como fazer a higiene em um bebê. A atividade denominada banho de bacia iniciou com o estudo de quando as crianças eram bebês. Fomos conversando e aprendendo várias coisas, entre elas a questão dos hábitos de higiene. Temos também uma boneca que simboliza um bebê, chamado bebê Carol. Esse nome foi escolhido pelos alunos através de votação. Esta boneca vai diariamente para casa de um aluno juntamente com o Caderno de Registros onde alguém da família registra alguns momentos do que aconteceu com a boneca na visita a casa da família. Aproveitamos então para darmos um banho de bacia na bebê Carol e convidamos a mãe de um aluno. Foi uma atividade muito significativa porque apesar de simples os alunos se entusiasmaram muito e ficaram muito interessados. A mãe que deu o banho foi muito atenciosa e explicou passo a passo como se dá um banho num bebê, quais os procedimentos necessários após o banho e outros cuidados essenciais para a saúde dos bebês. Com esta atividade aprendi que nós enquanto professoras temos que trazer a comunidade familiar também para dentro da sala de aula, pois a aprendizagem fica muito rica. Os alunos gostam, os pais se aproximam da escola e a percebem como uma instituição de parceria e não como algo que concorre contra a eles, pois muitas vezes é isso que vemos: pais e escola se desentendendo muito mais do que trabalhando juntos.

Abaixo uma imagem deste momento:

APROFUNDANDO A POSTAGEM DE 05/04

Na postagem de 05/04 abordei alguns aspectos da legislação da educação infantil e conforme sugestão da tutora estou aqui aprofundando minha reflexão a respeito deste assunto. Na verdade, a partir do que foi solicitado, tentei me aproximar mais da situação da educação infantil da escola onde atuo. Fui atrás da direção da escola e conversando a respeito dos aspectos legais descobri que o Conselho Municipal de Educação esteve visitando e averiguando as instalações utilizadas pela única turma de Educação Infantil da escola. É importante salientar que a educação infantil está em funcionamento desde 2009 na minha escola, sendo a minha turma de estágio, a segunda.
A Comissão de Educação Infantil esteve presente na escola no dia 10/03/2010 e ressaltou alguns aspectos que a legislação exige (e que eu não tinha conhecimento)e que portanto deveriam ser tomadas as seguintes providências:
* as tomadas de luz devem estar protegidas quando não estiverem sendo utilizadas;
* no sanitário infantil existe um armário que em cima possui alguns jogos e brinquedos, porém conforme consta neste relatório, o qual eu tive acesso e que me permitiu aprender mais alguns aspectos da legislação ; consta a seguinte observação: cfme art. 22, inciso V da Resolução CME/CEI nº 003/2008, os jogos devem estar no espaço de uso comum, sala de atividades e ao alcance das crianças.
* em relação aos sanitários responde ao que a legislação exige, portanto atende às necessidades das crianças.
* A pracinha e seus brinquedos são adequados ao público infantil, porém a comissão sugere uma caixa de areia.
* Em relação ao refeitório, o mesmo é amplo, porém foi pontuado que o mobiliário do refeitório não é próprio a faixa etária;
* Outra questão pertinente foi o acesso as pessoas portadoras de necessidades especiais. A escola e nem propriamente a sala de aula atende as orientações da lei.
Para mim foi muito importante ter acesso a este documento, uma vez que pude compreender melhor o papel do Conselho Municipal de Educação e suas competências, inclusive com a questão da aplicabilidade da legislação pertinente a Educação Infantil.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CONTINUANDO O ESTÁGIO

Nesta terceira semana de estágio, que compreende o período de 26 a 30/04, foram vários os momentos em que eu Sandra, estagiária do Pead deparei-me com situações novas e inesperadas e que na maioria delas precisei tomar uma atitude imediatamente. Nestes momentos nem sempre a teoria aprendida serviu como base para as decisões tomadas, mas sim o bom senso e a necessidade de se colocar no lugar do aluno contou muito. Foi assim quando um aluno não conseguiu chegar a tempo no banheiro (estávamos na pracinha) e então fui chamada para atendê-lo e literalmente socorrê-lo. Bem, neste momento precisei contar com o apoio de outras funcionárias da escola para que ficassem com meus alunos, afinal eles não podem ficar sozinhos na pracinha e eu então tomasse as devidas providências. Naquele momento, pensei:
* Tento achar uma roupa para ele?
* Faço contato telefônico com a família?
Bem, na verdade fiz as duas coisas e nehuma surtiu o efeito desejado, pois a roupa que a escola dispunha não servia e o telefone de contato da família ninguém atendia. Foi então que fiquei sabendo através da professora regente que este aluno é cuidado por uma senhora que "cuida de crianças" (as denominadas mães crecheiras - que são aquelas mulheres que as famílias confiam seus filhos quando não há vagas em escolas de educação infantil ou creche). Imediatamente ela veio buscar o menino, afinal era uma situação de emergência. Este fato me mostrou a diferença que há no trato das questões que envolvem acontecimentos como este numa escola de educação infantil onde a criança permanece o dia todo e além da professora há a auxiliar e uma estrutura melhor organizada e turmas de educação infantil que estão inseridas dentro de uma escola regular (ens. fundamental), mas que muitas vezes não está totalmente aparelhada e equipada para atender crianças menores. Vejo isto em outros momentos também como no refeitório onde as crianças não alcançam os pratos de comida e as mesas e cadeiras são muito grandes para eles. Mas como fato positivo sei que a escola está se adaptando uma vez que o Conselho Municipal de Educação já apontou falhas e melhorias a serem atendidas segundo a legislação vigente. É claro que nem tudo irá melhorar de repente, mas acredito que situações assim são o começo para reflexões e mudanças necessárias.

terça-feira, 27 de abril de 2010

PROJETO EU NO MUNDO

Durante o desenvolvimento do Projeto: Eu no mundo, na turma de Educação Infantil onde realizo meu Estágio, estou vivenciando momentos de grande alegria e participação dos alunos. É evidente que inúmeras vezes estou cansada, quase exausta, mas estou feliz com a relação estabelecida com o grupo de alunos. No livro: Planejamento em destaque, análises menos convencionais de Maria Luisa Xavier e Maria Isabel Dalla Zen aprendi que existem alguns critérios para se propor um projeto, e acredito que estou seguindo alguns deles, ou pelo menos tento! Gostaria de registrar aqui alguns deles:
No desenvolvimento do projeto é importante que:
· Interesse aos alunos e também aos educadores, caso contrário não haverá uma verdadeira interação entre ambos;
· Deve-se partir do que já se sabe, isto é, aquele tão famoso “conhecimento prévio” que tanto discutimos e falamos nas diversas interdisciplinas;
· Respeite as diferenças entre as crianças e abra para atividades diversificadas;
· Estimule a participação, cooperação, criatividade; (neste sentido tento trazer inclusive a participação dos familiares e no envolvimento das tarefas).
· Faça uso de atividades livres e dirigidas;
· Tenha atividades de grande, pequenos grupos e individuais;
Acho que é isso, estou procurando contemplar a maioria destas características, mas nem sempre é possível, pois às vezes o nosso planejamento não sai como esperado. Neste momento devemos ter bem consciente que o planejamento necessita ser flexível e com atividades variadas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PAPEL DO EDUCADOR NA PEDAGOGIA DE PROJETOS


Dando continuidade às minhas reflexões e releituras de alguns textos, hoje darei continuidade a algo que me chamou bastante atenção e que estou aprendendo na prática diária durante o Estágio, que é o PAPEL DO EDUCADOR NA PEDAGOGIA DE PROJETOS:

* É necessário que o professor procure escutar o que os alunos sabem e necessitam expressar; (isto eu vivenciei bem já na minha primeira semana, quando num determinado momento abordei um dos subtemas do meu projeto que é a questão familiar). Achei que os alunos não iam querer participar, mas ao contrário, foram muito espontâneos, demonstrando grande interesse em também verbalizar o que sentiam.

* o professor deve estar disponível e atento aos caminhos do grupo; (esta característica exige uma sensibilidade a mais do educador e na minha prática percebi isso quando estava desenvolvendo uma atividade e meu objetivo era usar um aluno apenas como exemplo e o grupo inteiro quis participar, foi um momento muito rico, mas tive que perceber este encaminhamento que o grupo estava tomando;

* não se colocar como único e principal informante; (acho que aqui tenho grandes chances de escorregar, pois tenho tendência a centralizar as questões todas em mim e aí tiro a liberdade do grupo, preciso me policiar mais neste sentido).

* possibilitar a intervenção de um maior número de alunos; (esta questão está ligamente intimamente a anterior, pois deixando que mais alunos se expressem, estarei possibilitando que mais alunos participem).


E por último coloco como tema de casa para mim refletir e praticar mais durante esta semana é a questão de:

* conectar os temas propostos a outros conteúdos e a realidade; (confesso que é este ítem que necessito desenvolver e aperfeiçoar mais).

Até semana que vem!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PROJETOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A partir do momento em que optei por realizar minha prática de estágio na Educação Infantil tive que coletar informações e materiais a respeito de como trabalhar com esta faixa etária, qual a melhor metodologia a ser adotada, enfim de que forma tornar as experiências e vivências dos alunos em aprendizagens significativas.


Foi a partir destas reflexões, na condição de educadora e estagiária, que relembrei as aulas da interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação e realizei algumas releituras sobre aplicação de projetos, mais especificamente na Educação Infantil.


É evidente que se pode trabalhar com a metodologia de projetos desde a creche até o ensino médio, porém há algumas especificidades no desenvolvimento deste tipo de trabalho na Educação Infantil, e que neste momento tornam-se referenciais necessários para qualificar a minha prática.


Um dos aspectos fundamentais é que a criança da Educação Infantil, pertencente a faixa etária dos 2 até 6 anos de idade, está em pleno momento de formação da personalidade. Nesta faixa etária também são muito curiosas e demonstram interesses por assuntos que até já conhecem, porém é papel do educador auxiliá-las a ampliar este conhecimento através de aprofundamento do tema desejado, provocando novos questionamentos e desafios e desta forma estimular novas aprendizagens.


Pode-se desenvolver o trabalho com projetos na educação infantil de várias formas, sendo uma delas atividades com o grande grupo, depois em pequenos grupos, apreciação dos resultados, etc.


Apesar de ter sido Dewey o grande mentor da pedagogia de projetos, foi Kilpatrick quem popularizou esta proposta e deu ares pedagógicos a mesma.

Hoje foi meu primeiro dia de prática de estágio e já tenho planos de dar continuidade ao trabalho que a professora regente da turma realizava com o grupo de alunos a partir de projetos pedagógicos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO INFANTIL

Nesta postagem procurei informações a respeito da EDUCAÇÃO INFANTIL e sua relação com a legislação educacional brasileira. Este enfoque me remeteu especificamente a duas interdisciplinas de semestres anteriores: "Organização do Ensino Fundamental e Organização e Gestão da Educação". Nelas aprendi que a Educação Infantil é definida na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases e no Plano Nacional de Educação, denominada como o ensino no espaço dos 0 aos 5 anos, dividido em duas partes: creche (zero a três) e pré-escola (quatro a cinco anos).
Outros instrumentos legais vieram para garantir os direitos das crianças de zero a cinco anos, tais como: Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 9868/90) e Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96).
Desta forma, a Educação Infantil passa a ser organizada da seguinte forma:
No que tange às atribuições dos níveis governamentais, a Educação Infantil foi apontada como uma das etapas da educação onde os municípios devem conferir prioridade. No entanto, essa prioridade não exime a União e os estados de responsabilidades, os quais inclusive devem prestar assistência técnica e financeira aos municípios. Mais do que para a segmentação de ações, a legislação encaminha para uma atuação dos sistemas ou das redes de ensino em regime de colaboração – no planejamento, no financiamento, na normatização e no desenvolvimento de projetos e atividades (HORN; FARENZENA, 2002, p. 52).

O bem-estar, a higiene, alimentação e o cuidado estão presentes na proposta da Educação Infantil hoje. Na perspectiva de educar, as escolas tem organizado suas propostas pedagógicas em torno de atividades lúdicas, buscando as famílias para dentro do ambiente escolar. Desta forma, pode-se afirmar que os atos de cuidar e educar estão indissociados na proposta da Educação Infantil.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ESTAGIO FINAL



VOU REALIZAR O MEU ESTÁGIO NUMA TURMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL, PORÉM ESTA TURMA ESTÁ INSERIDA DENTRO DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL, PORTANTO ESTÁ ADEQUADA ÀS NORMAS E FUNCIONAMENTO DA MESMA.

A TURMA É FORMADA POR 21 ALUNOS, SENDO 12 MENINAS E 09 MENINOS. ENQUANTO ESTAVA OBSERVANDO E ACOMPANHANDO O GRUPO DE ALUNOS PUDE OBSERVAR A IMPORTÂNCIA DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DOS PEQUENOS NA ESCOLA. APRENDI COM A PROFESSORA REGENTE DA TURMA, O QUANTO ESTE MOMENTO É DELICADO, REQUER PACIÊNCIA E TRANQUILIDADE, TANTO POR PARTE DELA COMO DOS PAIS. HOUVERAM ALGUNS ALUNOS QUE CHORARAM, POIS A MAIORIA NUNCA HAVIA FREQUENTADO ESCOLINHA OU CRECHE ANTES, E A POSTURA DA PROFESSORA FOI FIRME E SUAVE. NUM PRIMEIRO MOMENTO ELA POSSIBILITOU O ACESSO DAS MÃES ATÉ A SALA DE AULA, PARA QUE TANTO AS CRIANÇAS QUANTO AS MÃES SE SENTISSEM MAIS SEGURAS, MAS QUANDO ELA ACHOU QUE A SITUAÇÃO NÃO ERA MAIS ADEQUADA, ELA ACABOU CORTANDO. DISSE QUE ISSO ERA NECESSÁRIO. ESTABELECEU RELAÇÕES COM O PERÍODO DE CASTRAÇÃO, OU SEJA, DE CORTE, E QUE ESTE MOMENTO OCORRE EM VÁRIAS OUTRAS SITUAÇÕES NA VIDA DAS CRIANÇAS E PAIS, COMO O CORTE DO BICO, O CORTE DE NÃO MAIS DORMIR COM OS PAIS, O CORTE DA MAMADEIRA, ETC. A PRINCÍPIO PARECE DOLOROSO, MAS É NECESSÁRIO E APÓS AS COISAS SE ACALMAM E VOLTAM AO LUGAR.