quarta-feira, 30 de junho de 2010

REFLETINDO... (Postagem referente a 28/06)

Nesta semana fiquei refletindo sobre o que especificamente poderia postar no blog, porque às vezes me parece que fogem as palavras... Não que eu não goste de escrever, mas é que estando envolvida com tantas outras questões também pertinentes a educação é claro; parece que as coisas fogem um pouco de rumo...
Bem... pensando nisso resolvi fazer um retrospecto mental sobre quando iniciei o curso do Pead até agora. É evidente que não lembro de tudo, mas com certeza houveram acontecimentos marcantes durante essa trajetória. E uma delas é especificamente sobre o próprio blog. Lembro no início, como foi tudo bastante novo e difícil, inclusive mesmo criar o blog, lidar com a tecnologia e saber o que fazer ao certo. Mas o tempo foi passando e fomos evoluindo. À medida que os professores e tutores iam nos orientando, mostrando caminhos e possibilidades, fomos crescendo e descobrindo atalhos antes não percorridos. A insistência em ter argumentos e evidências era tanta por parte dos professores que muitas vezes me deparava lendo o que era realmente um argumento e uma evidência, enfim o que isso significava. Nunca pensei sinceramente que um curso à distancia pudesse ser tão completo e exigir tanta disciplina e disponibilidade por parte dos alunos, mas hoje vejo que valeu a pena porque me auto avaliando me percebo uma profissional, uma educadora, com uma postura diferenciada, que sabe lidar mesmo que basicamente com ferramentas educacionais tecnológicas e que está sempre disposta a crescer e evoluir seja estudando, lendo ou participando de cursos de formação, enfim, buscando a excelência naquilo que faz.

A PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NA ESCOLA - Referente a 21/06

Os momentos mais significativos do Estágio, foram sem dúvida aqueles em que a participação da família estava contemplada nas atividades planejadas. Eu particularmente acredito muito que a participação da família tem papel fundamental na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos, principalmente nos anos iniciais, como é o caso da Educação Infantil. È claro que vemos os pais participando muito mais e acompanhando a vida escolar de seus filhos nas séries iniciais do que nos anos posteriores, porém é necessário que eles tenham consciência de que sempre é fundamental este acompanhamento. Da mesma forma, cabe a escola e especificamente professores proporcionar momentos para que os pais acompanhem as atividades, mas o que vemos muitas vezes são professores desmotivados, dizendo inclusive que não fazem mais reuniões, afinal nunca os pais comparecem ou “são sempre os mesmos, aqueles que não precisam”.
Bem, diante desse quadro, resolvi num dos últimos dias do meu estágio, chamar os pais para uma breve reunião e formalizar o término do meu estágio. Aproveitei para dizer que a escola não os chama somente para os momentos ruins, mas também para contemplar as coisas boas que acontecem e que obviamente a presença deles era MUITO IMPORTANTE. Passei um Power point com os melhores momentos do estágio, dei uma lembrança (foto) para cada um deles e sem planejar falei sobre a importância de acompanharem a vida escolar de seus filhos. Mas observei que este acompanhamento deve ser para sempre e freqüente, afinal não é só quando eles são pequenos que precisam de auxílio e apoio. Da mesma forma alertei (porque acho que enquanto educadora é minha função) sobre os perigos que rondam os alunos nos dias de hoje, especialmente violências, abusos, drogas, etc e que hoje tudo isso pode parecer estar longe dos filhos, mas que o tempo passa rapidamente e os filhos mesmo grandes necessitam da vigilância constante dos pais e de apoio familiar. Por fim, conclui afirmando que eles devem encarar a instituição escolar como parceira na educação e na solução de problemas e não como inimiga ou alguém que esteja contra seus filhos. Acho que estas minhas palavras servirão pelo menos para reflexão, pois percebi aceitação por parte deles, sendo que escola e comunidade devem andar de mãos dadas.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR - Referente a 14/06

Durante a prática do estágio foram inúmeros os momentos em que me deparei com situações em que os alunos estavam envolvidos com brincadeiras. Na verdade, dentro da própria rotina da Educação Infantil, existe um dia específico para trazerem brinquedos, é o famoso DIA DO BRINQUEDO LIVRE.
Confesso que inicialmente foi difícil para mim aceitar esta rotina, mas refletindo acerca disso, pensei que poderia utilizar esta minha inquietação a meu favor. De que forma¿ Ora, proporcionando situações onde o lúdico e a brincadeira oportunizassem aprendizagens...
Foi aí que busquei leituras e revisitei a interdisciplina de Ludicidade e Educação e encontrei embasamento e suportes necessários nos textos de Tânia Ramos Fortuna, quando ela cita:
Uma aula ludicamente inspirada não é necessariamente, aquela que ensina conteúdos
com jogos, mas aquela em que as características do brincar estão presentes, influindo
no modo de ensinar do professor, na seleção dos conteúdos, no papel do aluno. Nesta
sala de aula, convive-se com a aleatoriedade, com o imponderável; o professor renuncia
a centralização, à onisciência e ao controle onipotente e reconhece a importância de que
o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de sua
aprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.
(2000, p.60)

Dessa forma, consegui compreender e fazer uso nas minhas aulas de atividades lúdicas para proporcionar aprendizagens. Na verdade, os momentos lúdicos foram ficando cada vez mais freqüentes. E para reforçar e concluir é bom lembrar que brincar é direito de toda criança, inclusive assegurado legalmente, favorecendo o desenvolvimento integral da criança e promovendo a construção dos relacionamentos do sujeito consigo mesmo e com os outros. Aprender brincando então, é mais fácil e prazeroso.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

GOSTINHO DE QUERO MAIS

O Estágio Supervisionado já está quase chegando ao fim e deixando um gostinho de quero mais...
Posso dizer que foram muitas as aprendizagens vivenciadas tanto por mim como educadora e futura pedagoga como para as crianças.

Nesta semana, curta, afinal houve um feriadão, o que mais me chamou a atenção foram os preparativos para a Gincana da Festa Junina. Pude sentir a alegria das crianças pequenas, da Educação Infantil em poder participar dessas atividades. É claro que a maioria das tarefas propostas eles necessitavam de auxílio, mas estavam muito felizes em estarem participando juntamente com as demais turmas da gincana.

Esta gincana envolve além de questões como aquisição de brindes, também aspectos culturais, como confecção de cartazes, apresentação de canções e danças juninas, etc. Trabalhar com as crianças estas questões nos fazem refletir o quanto é bom resgatar coisas e costumes do nosso passado e das crianças também, afinal, muitas vezes eles comentavam que os pais também iam a festas juninas, assim como os irmãos, etc. Eles adoraram aprender canções juninas, assim como a dança. Eu estava ansiosa, achando que não iriam conseguir, mas estava realmente enganada, pois apesar de serem pequenos na idade (5 anos), eles demonstram uma intensa força de vontade de aprender cada vez mais e nós professores devemos aproveitar esse desejo, essa manifestação e oportunizar momentos de trocas, vivências e aprendizagens.