terça-feira, 27 de abril de 2010

PROJETO EU NO MUNDO

Durante o desenvolvimento do Projeto: Eu no mundo, na turma de Educação Infantil onde realizo meu Estágio, estou vivenciando momentos de grande alegria e participação dos alunos. É evidente que inúmeras vezes estou cansada, quase exausta, mas estou feliz com a relação estabelecida com o grupo de alunos. No livro: Planejamento em destaque, análises menos convencionais de Maria Luisa Xavier e Maria Isabel Dalla Zen aprendi que existem alguns critérios para se propor um projeto, e acredito que estou seguindo alguns deles, ou pelo menos tento! Gostaria de registrar aqui alguns deles:
No desenvolvimento do projeto é importante que:
· Interesse aos alunos e também aos educadores, caso contrário não haverá uma verdadeira interação entre ambos;
· Deve-se partir do que já se sabe, isto é, aquele tão famoso “conhecimento prévio” que tanto discutimos e falamos nas diversas interdisciplinas;
· Respeite as diferenças entre as crianças e abra para atividades diversificadas;
· Estimule a participação, cooperação, criatividade; (neste sentido tento trazer inclusive a participação dos familiares e no envolvimento das tarefas).
· Faça uso de atividades livres e dirigidas;
· Tenha atividades de grande, pequenos grupos e individuais;
Acho que é isso, estou procurando contemplar a maioria destas características, mas nem sempre é possível, pois às vezes o nosso planejamento não sai como esperado. Neste momento devemos ter bem consciente que o planejamento necessita ser flexível e com atividades variadas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PAPEL DO EDUCADOR NA PEDAGOGIA DE PROJETOS


Dando continuidade às minhas reflexões e releituras de alguns textos, hoje darei continuidade a algo que me chamou bastante atenção e que estou aprendendo na prática diária durante o Estágio, que é o PAPEL DO EDUCADOR NA PEDAGOGIA DE PROJETOS:

* É necessário que o professor procure escutar o que os alunos sabem e necessitam expressar; (isto eu vivenciei bem já na minha primeira semana, quando num determinado momento abordei um dos subtemas do meu projeto que é a questão familiar). Achei que os alunos não iam querer participar, mas ao contrário, foram muito espontâneos, demonstrando grande interesse em também verbalizar o que sentiam.

* o professor deve estar disponível e atento aos caminhos do grupo; (esta característica exige uma sensibilidade a mais do educador e na minha prática percebi isso quando estava desenvolvendo uma atividade e meu objetivo era usar um aluno apenas como exemplo e o grupo inteiro quis participar, foi um momento muito rico, mas tive que perceber este encaminhamento que o grupo estava tomando;

* não se colocar como único e principal informante; (acho que aqui tenho grandes chances de escorregar, pois tenho tendência a centralizar as questões todas em mim e aí tiro a liberdade do grupo, preciso me policiar mais neste sentido).

* possibilitar a intervenção de um maior número de alunos; (esta questão está ligamente intimamente a anterior, pois deixando que mais alunos se expressem, estarei possibilitando que mais alunos participem).


E por último coloco como tema de casa para mim refletir e praticar mais durante esta semana é a questão de:

* conectar os temas propostos a outros conteúdos e a realidade; (confesso que é este ítem que necessito desenvolver e aperfeiçoar mais).

Até semana que vem!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PROJETOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A partir do momento em que optei por realizar minha prática de estágio na Educação Infantil tive que coletar informações e materiais a respeito de como trabalhar com esta faixa etária, qual a melhor metodologia a ser adotada, enfim de que forma tornar as experiências e vivências dos alunos em aprendizagens significativas.


Foi a partir destas reflexões, na condição de educadora e estagiária, que relembrei as aulas da interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação e realizei algumas releituras sobre aplicação de projetos, mais especificamente na Educação Infantil.


É evidente que se pode trabalhar com a metodologia de projetos desde a creche até o ensino médio, porém há algumas especificidades no desenvolvimento deste tipo de trabalho na Educação Infantil, e que neste momento tornam-se referenciais necessários para qualificar a minha prática.


Um dos aspectos fundamentais é que a criança da Educação Infantil, pertencente a faixa etária dos 2 até 6 anos de idade, está em pleno momento de formação da personalidade. Nesta faixa etária também são muito curiosas e demonstram interesses por assuntos que até já conhecem, porém é papel do educador auxiliá-las a ampliar este conhecimento através de aprofundamento do tema desejado, provocando novos questionamentos e desafios e desta forma estimular novas aprendizagens.


Pode-se desenvolver o trabalho com projetos na educação infantil de várias formas, sendo uma delas atividades com o grande grupo, depois em pequenos grupos, apreciação dos resultados, etc.


Apesar de ter sido Dewey o grande mentor da pedagogia de projetos, foi Kilpatrick quem popularizou esta proposta e deu ares pedagógicos a mesma.

Hoje foi meu primeiro dia de prática de estágio e já tenho planos de dar continuidade ao trabalho que a professora regente da turma realizava com o grupo de alunos a partir de projetos pedagógicos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO INFANTIL

Nesta postagem procurei informações a respeito da EDUCAÇÃO INFANTIL e sua relação com a legislação educacional brasileira. Este enfoque me remeteu especificamente a duas interdisciplinas de semestres anteriores: "Organização do Ensino Fundamental e Organização e Gestão da Educação". Nelas aprendi que a Educação Infantil é definida na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases e no Plano Nacional de Educação, denominada como o ensino no espaço dos 0 aos 5 anos, dividido em duas partes: creche (zero a três) e pré-escola (quatro a cinco anos).
Outros instrumentos legais vieram para garantir os direitos das crianças de zero a cinco anos, tais como: Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 9868/90) e Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96).
Desta forma, a Educação Infantil passa a ser organizada da seguinte forma:
No que tange às atribuições dos níveis governamentais, a Educação Infantil foi apontada como uma das etapas da educação onde os municípios devem conferir prioridade. No entanto, essa prioridade não exime a União e os estados de responsabilidades, os quais inclusive devem prestar assistência técnica e financeira aos municípios. Mais do que para a segmentação de ações, a legislação encaminha para uma atuação dos sistemas ou das redes de ensino em regime de colaboração – no planejamento, no financiamento, na normatização e no desenvolvimento de projetos e atividades (HORN; FARENZENA, 2002, p. 52).

O bem-estar, a higiene, alimentação e o cuidado estão presentes na proposta da Educação Infantil hoje. Na perspectiva de educar, as escolas tem organizado suas propostas pedagógicas em torno de atividades lúdicas, buscando as famílias para dentro do ambiente escolar. Desta forma, pode-se afirmar que os atos de cuidar e educar estão indissociados na proposta da Educação Infantil.