quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS







A Interdisciplina de Artes Visuais trouxe como maior e principal fator de aprendizagem uma nova visão de como se trabalhar a ARTE dentro do cotidiano escolar. Explorar a arte através das infinitas possibilidades que ela permite é deixar fluir livremente do interior do nosso aluno aquilo que ele tem de mais criativo e puro. E como nos disse a professora Daniela na visita que fizemos a Bienal, um aluno para ser criativo também necessita de suporte, de embasamente, pois trabalhar a arte simplesmente como livre expressão sem qualquer tema, sem nenhuma observação, isto é, sem nenhum critério, faz com que tenhamos alunos que não gostem nem de desenhar, nem pintar, como tão comumente eles nos falam e como nós tantas fizemos em sala de aula, não é mesmo?

Como se ARTE fosse somente isso?! Porém, tenho que afirmar que esta interdisciplina para mim é a mais desafiadora deste eixo, uma vez que sou uma "vítima" de um contexto onde a arte era valorizada apenas para aqueles que sabiam se expressar através de belos desenhos na escola. Como eu não tinha este dom, e hoje aprendi que isto não é um dom, e sim uma habilidade como qualquer outra, me sentia excluída e é claro sem vontade de participar das aulas que eram sempre iguais.

Como foi significativo aprender através das temáticas que o ensino da arte passou e ainda passa por um processo de mudança no nosso país e como foi bom aprender que posso sim trabalhar a ARTE com meus alunos de várias maneiras, com vários enfoques e expressões e que não sou um ser que não possui o dom artístico, apenas ele ficou adormecido por longos anos e que agora posso aplicar de forma diferenciada com meus alunos. Obrigada pela oportunidade.

MÚSICA NA ESCOLA




Como diz o ditado "...Quem canta seus males espanta"... E eu acredito muito neste ditado popular. Esta crença é fruto de uma vivência e bagagem que trago da minha família, onde a música sempre esteve bastante presente e foi valorizada.
No meu cotidiano escolar como professora, sempre gostei de trazer a música para dentro da sala de aula. Sempre achei gostoso cantar com os alunos os mais diversos estilos musicais. Independente do momento, no início, durante ou ao final da aula, cantar traz uma sensação de descontração, relaxamento e ao mesmo tempo integração, pois é uma atividade coletiva. Neste sentido, a interdisciplina de Música na Escola veio acalhar e ampliar minha visão sobre esta atividade, uma vez que solidificou conhecimentos que eu já possuía e trouxe outros.

Hoje, especialmente fiquei muito feliz quando um grupo de alunos que dou aula uma vez por semana me viu com outra turma no final do turno e começou a cantar uma música que havia trabalhado há meses atrás. Foi gratificante ouvir eles cantarem algo que marcou a eles...

O bom da música é que ela se presta para simplesmente descontrair, integrar, relaxar e até mesmo fixar conteúdos. A música que eles cantavam e que descrevo abaixo trata da questão do meio ambiente e trabalhei ela a partir de um cd antigo, porém que eles gostaram muito.

Inicialmente estava trabalhando com eles o tema plantas. Como parte do projeto passei a música Queimadas de autoria de Newton Santos. Fiz eles compreenderem termos desconhecidos como as palavras: fixa, erosão, etc, pois cantar sem entender o que se está dizendo é o mesmo que falar sem ser entendido.

Música: Queimadas
O homem está destruindo
Queimadas em todo lugar
Do pouco do verde que ainda há
Será que ainda dá pra salvar?

O homem se esquece que o amanhã
Pertence as crianças que estão a nascer
Pense um pouco no que representa
O verde em nosso viver...
A árvore fixa a terra ao chão
Evitando a erosão
Purifica o nosso ar
Nos dá os frutos para alimentar...

O homem está... (repete)

Bem, sinto-me feliz de trazer a música para a sala de aula e esta não ser apenas "porcarias" que os alunos tanto ouvem por aí.



MUSICA NA ESCOLA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

APESAR DAS...

Apesar das dificuldades que relatei anteriormente, tenho que admitir que ser aluna do PEAD UFRGS nos possibilita uma grande mudança como profissional. Nas aulas de literatura e nas diferentes leituras propostas pude construir dentro de mim uma nova professora, especificamente, uma nova contadora de histórias. A sessão de contação de histórias foi um show, todas nós estamos de parabéns, pois foi visível as evidencias de aprendizagens na hora em que contamos uma história, seja mudando a entonação de voz, seja nos caracterizando, seja apenas pelo simples fato de nos planejarmos para este dia. E posso dizer, particularmente que para mim foi tão significante que transferi minha experiência para sala de aula. Os alunos adoraram, ficaram vidrados e mais uma vez pude ver que uma simples aula diferenciada traz grandes alegrias para o cotidiano escolar de nossas crianças.

ATRASOS X DIFICULDADES


Já chegamos em dezembro e percebi que como na maioria das vezes estou correndo atrás do tempo para realizar as tarefas propostas a tempo...

Estou feliz por estar com todas as atividades propostas nas devidas interdisciplinas em dia, com exceção do Seminário Integrador III. A principal evidência para o blog estar incompleto é realmente a sobrecarga de atividades e o prazo real que outras disciplinas exigem e esta não. Então fui deixando de lado. Mas este lado virou-se contra mim.Como argumento que utilizo para esta questão é que também apresento uma certa relutância em usar estes meios tecnológicos para evidenciar minhas aprendizagens e também dificuldades. Sei que com certeza, não sou a única, mas estou correndo atrás do tempo perdido. Quero estar com tudo em dia, pois já planejo uma bela apresentação no workshop do semestre. Vou trabalhar um pouco mais!