segunda-feira, 3 de maio de 2010

CONTINUANDO O ESTÁGIO

Nesta terceira semana de estágio, que compreende o período de 26 a 30/04, foram vários os momentos em que eu Sandra, estagiária do Pead deparei-me com situações novas e inesperadas e que na maioria delas precisei tomar uma atitude imediatamente. Nestes momentos nem sempre a teoria aprendida serviu como base para as decisões tomadas, mas sim o bom senso e a necessidade de se colocar no lugar do aluno contou muito. Foi assim quando um aluno não conseguiu chegar a tempo no banheiro (estávamos na pracinha) e então fui chamada para atendê-lo e literalmente socorrê-lo. Bem, neste momento precisei contar com o apoio de outras funcionárias da escola para que ficassem com meus alunos, afinal eles não podem ficar sozinhos na pracinha e eu então tomasse as devidas providências. Naquele momento, pensei:
* Tento achar uma roupa para ele?
* Faço contato telefônico com a família?
Bem, na verdade fiz as duas coisas e nehuma surtiu o efeito desejado, pois a roupa que a escola dispunha não servia e o telefone de contato da família ninguém atendia. Foi então que fiquei sabendo através da professora regente que este aluno é cuidado por uma senhora que "cuida de crianças" (as denominadas mães crecheiras - que são aquelas mulheres que as famílias confiam seus filhos quando não há vagas em escolas de educação infantil ou creche). Imediatamente ela veio buscar o menino, afinal era uma situação de emergência. Este fato me mostrou a diferença que há no trato das questões que envolvem acontecimentos como este numa escola de educação infantil onde a criança permanece o dia todo e além da professora há a auxiliar e uma estrutura melhor organizada e turmas de educação infantil que estão inseridas dentro de uma escola regular (ens. fundamental), mas que muitas vezes não está totalmente aparelhada e equipada para atender crianças menores. Vejo isto em outros momentos também como no refeitório onde as crianças não alcançam os pratos de comida e as mesas e cadeiras são muito grandes para eles. Mas como fato positivo sei que a escola está se adaptando uma vez que o Conselho Municipal de Educação já apontou falhas e melhorias a serem atendidas segundo a legislação vigente. É claro que nem tudo irá melhorar de repente, mas acredito que situações assim são o começo para reflexões e mudanças necessárias.

Um comentário:

Catia Zílio disse...

Querida Sandra!
Por que consideras que a teoria aprendida não serviu como base para as decisões tomadas?
Será que os estudos realizados ao longo do PEAD não modificaram de alguma forma o teu bom senso?
Abraços, Cátia