segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NOVAS APRENDIZAGENS...

A interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos me deixou com expectativas muito positivas, principalmente após a aula presencial do dia 02/09 e a leitura do parecer CEB 11/2000, apesar de ainda não concluída, me possibilitou ver a realidade da EJA no nosso país. A seguir alguns tópicos sobre o assunto:

* Nosso país ainda possui um número expressivo de analfabetos e por isso é preciso que a EJA ajude a fomentar a educação de base para as pessoas que não puderam estudar ou completar seus estudos.

* Representa uma dívida social para com aqueles cidadãos que auxiliaram com a sua força de trabalho a sustentar o país.

* As raízes dessa falta de possibilidade de escolarização se deve a ordem histórico-social. Na época, a elite dirigente excluiu um grupo( indios, negros...) de exercer sua cidadania plena.

* Neste momento é possível ajudar a diminuir essa discriminação, dando chances de igualdade no mercado de trabalho, valorizando a autoestima e o exercício do pensamento.

* A EJA precisa ter um modelo pedagógico próprio, para satisfazer as necessidades de jovens e adultos.

* Algumas funções da EJA: equalizadora, no sentido de igualdade de oportunidades e também a função qualificadora nos faz entender que sempre é tempo para se desenvolver, constituir conhecimentos, habilidades e competências.

* Tenho uma pequena experiência com Eja, mas que de uma forma geral posso resumir em duas palavras: uma experiência ÚNICA e ENRIQUECEDORA.

* O trabalho com alunos da EJA é antes de mais nada, um trabalho social e de resgate, principalmente da auto estima de sujeitos tão sensíveis e ao mesmo tempo carentes de conhecimento.

* Na época em que trabalhei com a EJA não tinha muito acesso a materiais de qualidade. No entanto, sempre procurei dar o meu melhor, muitas vezes indo buscar alunos em casa.

* Alunos da EJA geralmente são mais resistentes a aprendizagem do que as crianças, mesmo que sejam etapas semelhantes e possuem mais dificuldades, mas quando a aprendizagem ocorre é lindo.

* Vejo agora que todo material oferecido por esta interdisciplina vai trazer a tona momentos vividos por mim em outros tempos e isto vai fazer com que eu reflita sobre os meus erros e acertos na prática docente.

* Isto, por si só, já basta para que eu possa compartilhar aprendizagens com colegas, tutores e professores e me preparar melhor para uma futura experiencia com a Eja novamente, o que com certeza me deixaria muito feliz.

2 comentários:

Catia Zílio disse...

Olá Sandra!
A relação que consegues estabelecer entre as primeiras leituras e propostas da interdisciplina com tua prática (mesmo que pequena) é o primeiro passo para uma reflexão mais aprofundada sobre a EJA.
Sugiro que resgate tuas memórias e relate a experiência que teves na EJA de forma que possas analisar aquilo que classificas como erros e acertos e construir bases mais sólidas para as futuras práticas. Que achas da ideia?
Abraços, Cátia

Luciane Machado disse...

Sandra, ao ler o parecer CEB 11/2000,nos colocamos responsáveis a trajetória escolar desses alunos, mas o que a Eja nos propõe, é repararmos os erros cometidos, proporcionarmos a eles condições de exercerem funções mais qualificadas no mercado de trabalho e fazermos com que o aluno adquira conhecimento para atingir seus ideais.
Trouxeste vários ítens para refletirmos, mas importante trazer a tua trajetória profissional para evidenciar tuas reflexões.Bjs.